Chesterton discutiu com muitos dos mais célebres intelectuais do seu tempo: George Bernard Shaw, H.G. Wells, Bertrand Russell, Clarence Darrow. Segundo os relatos da época, costumava sair vencedor dessas disputas. O mundo, porém, imortalizou os seus oponentes e esqueceu Chesterton, de modo que hoje só nos dão a ouvir um dos lados da argumentação e nos obrigam a aturar as heranças do socialismo, do relativismo, do materialismo e do ceticismo. A ironia disso é que todos os seus oponentes tratavam Chesterton com a máxima consideração e estima; Shaw, por exemplo, chegou a dizer: "O mundo não agradeceu o suficiente a Chesterton". Os seus escritos foram aplaudidos e elogiados por Ernest Hemingway, Graham Greene, Evelyn Waugh, Jorge Luis Borges, Gabriel García Márquez, Karel Capek, Marshall McLuhan, Paul Claudel, Dorothy L. Sayers, Agatha Christie, Sigrid Undset, Ronald Knox, Kingsley Amis, W.H. Auden, Anthony Burgess, E.F. Schumacher, Neil Gaiman e Orson Welles, para só citar alguns poucos. E T.S. Eliot afirmou que Chesterton "merece o direito perpétuo à nossa lealdade". Todo isso está registrado no livro "Ortodoxia", que a editora evangélica Mundo Cristão, gentilmente, ecumenicamente, caridosamente, relança num bela edição comemorativa de 100 anos para todos os leitores critãos, ou simplesmente livres-pensadores. Imperdível.
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Um comentário:
tadinho!
ele deve ter virado anjinho
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