Clarice Lispector já era um monstro da literatura nacional quando começou a fazer entrevistas para ganhar a vida. Triste sina de todos os que pretendem fazer boa literatura no Brasil!... E aqui, neste livro, encontra-se o registro da experiência de Clarice enquanto entrevistadora, que parece ter sido tão difícil quanto a de escritora. Com memso olhar de bisturi que compunha seus romance, Clarice entrevistava com o intuito de rasgar, no sentido literal, a alma dos seus entrevistados. Método que nem sempre tinha bons resultados, como podemos verificar na entrevista que ela fez como o cronista José Carlos Oliveira e que qause acabou nos tapas em pleno restaurante Antônio’s.
O tipo de leitura que combina com unhas roidas. Altamente recomendado.
2 comentários:
Clarice era neurótica.
Tá, tá, tá, vão me linchar. Mas era.
Negócio chato querer rasgar a alma dos outros.
Neurótica?
Completamente insana!
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