equilibra-se um planeta.
E, no planeta, um jardim,
e, no jardim, um canteiro;
no canteiro uma violeta,
e, sobre ela, o dia inteiro,
entre o planeta e o sem-fim,
a asa de uma borboleta

Cecília Meireles
Os que lêem, os que nos contam o que lêem, os que vagam pelos nichos e ruidosamente viram as páginas dos livros, os que obstinadamente guardam palavras e imagens para memória perpétua das coisas... São eles que nos conduzem, que nos guiam, que nos mostram o caminho! Códice Asteca (1524), Biblioteca Vaticana.
3 comentários:
Eu sou mais Clarice... mas Cecília tb me escreve:
"deu-me duas coisas que parecem negativas, e foram sempre positivas para mim: silêncio e solidão."
Lindo blog!
A poesia sempre foi difícil para mim. Porque até hoje não tenho muito senso entre o relativo e o absoluto, e me confundo.
Ach osempre que há exagero e mentira na poesia, mas esqueço que a arte é uma lente de aumento, que seu intuito é exagerar para que possamos ver, para que saiamos do óbvio e do medíocre.
E Cecília é um nome bonito. Ela de fato irradiava beleza. Parabéns pelo belíssimo post.
ela simplesmente eh maravilhosa.
deu blog como sempre muito bom!
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