Disser: Oh, pára! és tão formoso!
Então algema-me a contento,
Então pereço venturoso!
Repique o sino derradeiro,
A teu serviço ponhas fim,
Pare a hora então, caia o ponteiro,
O Tempo acabe para mim!
Aos olhos de Fausto, aquele "Oh, pára!" não constitui nenhuma manifestação de vida ou de amor, mas sim um sinal de morte. Pois o momento em que ele desejasse parar, quisesse deter-se porque a existência se lhe afigurasse bela e ele se mostrasse satisfeito com a realidade presente, esse momento deveria ser ao mesmo tempo o de sua morte - o instante, portanto, em que Mefisto, zeloso servo de Fausto durante o seu tempo de vida, assumiria domínio irrestrito sobre sua alma.
2 comentários:
seu blog me oferece infindável conhecimento e indizível prazer.
continue assim. admiro sua prosa e sua cultura.
Meu caro e misterioso H.
O melhor desta biblioblogoteca são os visitantes. Desde o seu início ela tem sido uma oportunidade de conhecer pessoa talentosas e interessantes, como vc por exemplo.
Dei uma olhada no seu blog e descobri que és poeta. Morro de inveja dos poetas. E vc é o terceiro que tive o parzer de conhecer. E tudo graças a este blog.
Volte sempre!
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